Jovens Angolanos e a Conversa com os Encarregados de Educação

Muitos pais e/ou encarregados de educação sentem-se defraudados e admirados quando o filho/encarregando a quem apostou sobretudo com custos altos de formação, saúde, alimentação, lazer, etc., perdeu-se: é um drogado, fora da lei, um desaproveitado e perguntam-se: - onde foi que falhei, dei de tudo, fiz de tudo. O que faltou? Na realidade, e como se diz no adágio popular, “quando o comboio descarrila, foi o maquinista quem falhou”. Uma das bases mais fortes no processo de transmissão de valores e costumes, assenta no diálogo, um diálogo estruturado e construtivo, um diálogo onde não vale dizer “se fosse no meu tempo”, qual tempo? Se pai/encarregado de educação vive partilhando com os seus educandos, filhos, o mesmo espaço e época, daí a necessidade de construir diálogo que se enquadre à realidade e ao momento. Nada de criar, promover conflitos de gerações, pois isso pode remetê-lo ao “no meu tempo”. O diálogo entre as temáticas sobre cultura, desporto, amizades, sexualidade e outras, são apresentados no estudo “Jovens angolanos e a conversa com os encarregados de educação” realizado no ano de 2018 cujos dados foram concluídos e lançados em Janeiro de 2019. Mães/encarregadas de educação e filhos/educandos: 59,08% conversam sempre.

Quanto ao género, a distribuição de jovens entre ao 15 e 25 anos de idade por percentagem que sempre falam com as suas mães/encarregadas de educação é de 20,17% para os rapazes e 16,06 para as raparigas.

Estudos EFACILL: Para saber se falam mais de cultura, desporto, sexualidade ou de outras temáticas bem como ter informações precisas para tomada de decisão, acesse a página do relatório completo “Jovens angolanos e a conversa com os encarregados de educação”.